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Cristo nasceu. O Verbo Divino está entre nós. Mas… O que isso significa de fato?
Ninguém melhor do que os santos e doutores da Igreja, analisando as Escrituras, para nos explicar.
Pois, São Tomás de Aquino compilou comentários, análises e explicações de santos padres a respeito de de passagens da Bíblia, ponto por ponto.
Graças a Deus, nós temos a CATENA ÁUREA de São Tomás em nosso catálogo e podemos compartilhar aqui um pequeno trecho do texto de Santo Agostinho a respeito do livro de João, do trecho inicial, em que o evangelista fala da vinda de Jesus a este mundo.
Agostinho. Assim como nossa ciência é diferente da ciência de Deus, assim também o verbo que nasce de nossa ciência é diferente do Verbo de Deus, que nasce da essência do Pai. Ele nasce, por assim dizer, da ciência do Pai, da sabedoria do Pai, ou, falando de modo mais expressivo, do Pai-Ciência, do Pai-Sabedoria. Portanto, o Verbo de Deus é o Unigênito do Pai, em tudo semelhante e igual ao Pai. Ele é tudo o que o Pai é, mas não é o Pai. Porque este é Filho, e aquele, Pai. Assim, sabe tudo o que o Pai sabe, mas para ele o conhecer é [nascer] do Pai, assim como seu ser [é nascer do Pai]. O conhecer e o ser são um só. Portanto, assim como para o Pai o ser não é [nascer] do Filho, assim também o conhecer [do Pai não é nascer do Filho]. Assim, ‘dizendo sua essência’, o Pai gerou uma Palavra que lhe é igual em tudo. Não teria ‘dito sua essência’ de modo integral e perfeito se em sua palavra houvesse menos ou mais do que há em si mesmo. Não hesitemos em examinar nosso verbo interior, que sabemos ser em algo semelhante a ele, e em algo dessemelhante. O verbo de nossa mente é em algum momento formável antes de ser formado, é algo [informe] de nossa mente que se agita [na alma], quando cogitamos ora isso ora aquilo, dependendo do que descobrimos ou do que nos ocorre pensar. O verdadeiro verbo aparece quando aquilo que se agitava na alma se conforma àquilo que conhecemos, e então se forma [o verbo] que é uma semelhança perfeita [com o conhecimento], de tal modo que pensamos a coisa segundo o que dela conhecemos. Quem não vê aqui a imensa diferença que há entre [nosso verbo] e o Verbo de Deus, que existe na forma de Deus de modo tal que não era antes formável e depois foi formado, nem pôde estar informe em nenhum momento, pois é uma forma simples, e simplesmente igual àquele de que
procede? É chamado de Verbo de Deus, e não pensamento de Deus, para que não se atribua algo transitório a Deus e não pensemos que Deus possua ou receba a forma do Verbo, podendo perdê-la e ficar informe.
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